OBSECADOS POR UM FILHO - Conto Áfricano

Obcecados POR UM FILHO

Capítulo 1

"E dentre Seus sinais está que Ele criou para vós companheiras da vossa própria espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisso há sinais para os sensatos." (Alcorão 30:21)


Entre gritos de alegria, se extendiam os olhos agalaridos de felicidade... O sentimento da despedida e lágrimas de emoção. Era conversa em todo bairro.

Os risos sem dor, sem remorso e sem peso, a paixão que reflectia em olhos de amor que penetrava em seu fundo. 

Amor... Essa foi uma batalha vencida — Falei olhando nos seus olhos, aquele amor colorido. 

Claro meu amor... Há muitos desafios que virão pela frente e isso poderá nos mostrar quão devemos nos preparar... Falou a Jad naquele sorriso dela meigo. 

Os padrinhos aproximavam naquele lugar para conversas, aqueles conselhos e aquelas palavras, a casa sempre se inundava de pequenas visitas de contadores de experiências e conselheiros do lar. 

Meus afilhados... Não se pode em nenhuma vez deixar os problemas crescerem do que o vosso amor. 

Claro... Sabemos que não é fácil, somos seres humanos e imperfeitos, mas gostaríamos garantir paz em nosso lar. 

Haverão até erros graves, o que se quer é respeito e perdão a cima de tudo. Saber que nem um de vocês deve viver fora doutro... 

Obrigado Padrinhos... Respondeu a Jad bem concentrada... 

Após a conversa... A madrinha puxou a Jad para um canto de conversa entre mulheres...

Minha afilhada. Escuta com atenção.

Sim madrinha. 

— A vida que era levar agora é nova, ele ontem era apenas um companheiro, agora é um marido quem você irá ver de dia e noite. 

Sim... 

— Treine cada dia gostar do seu marido, torne ele como uma droga. Consumir até se viciar, isso irá vos unir... 

Obrigada madrinha. 

— Há mais um facto muito importante que queria me esquecer. Vocês ainda estão em uma casa, são um casal e não uma família. 

Como assim? 

— Precisam de filhos para formar uma família e a família é o propósito do casamento 

Enquanto o padrinho ia fundo com palavras de construção... 

Meu afilhado, és homem, pode até apreciar uma mulher na rua. Mas nunca gostar de uma mulher na rua. 

Compreendo padrinho. 

— É difícil um ser fiel, até alcançar o verdadeiro temor... Mas mesmo assim, a fidelidade não é uma comida masculina, mas a sinceridade deve ser. 

O que quer dizer com isso padrinho? 

— Faça tudo por sua família, pela sua esposa, o casamento é um contracto de reciprocidade, e é sempre reciclável, olhe a sua esposa mais bonita cada dia. E que nunca desenvolve paixão fora, porque o que realmente procura está aqui dentro

— Obrigado euito obrigado padrinho... 

— E há um porém afilhado... Nunca erre sexualmente com a sua esposa, muitos ignoram isso, mas o sexo é que torna um casal mais íntimo. 


Naquele olhar caído, num vasto sentimento de harmonia, lá um ano se ia... E a preocupação enchia os olhos do casal e os demais a volta, dentre pais da mulher e do homem... 

— Com licença... Era uma manhã cedo... O casal pude ouvir a voz lá fora. 

Leventaram os olhos e abriram os ouvidos caçando perceber essa voz pela manhã do domingo. 

A Alexandra olhava, num cadente desespero do tempo... 

— O Edgar sempre era um bom homem, pois deixei-o por um alguém que me engravidou e me abandonou... Uma desgraça em minha vida... Agora ele casou seriamente o que muitos homens mal sabem fazer... 

 

O PRÓXIMO, CAPÍTULO 2...

Escrito por Muaile